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Varejo de SP tem o melhor dezembro em 7 anos, diz Associação Comercial

O Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), elaborado pelo Instituto de Economia da ACSP com base em amostra fornecida pela Boa Vista Serviços, apurou que as vendas do varejo paulistano cresceram em média 4,5% no último mês de 2017, frente ao mesmo período de 2016. Este teria sido o melhor dezembro desde 2010.

 

 

De acordo com a pesquisa, houve um aumento de 5,9% nas transações a prazo, superando as vendas à vista (3,1%) em dezembro, na comparação anual. Estes números revelariam que os consumidores paulistanos podem ter optado por comprar presentes de valores mais altos no Natal.

 

O levantamento também afirma que, no ano de 2017 como um todo, o setor fechou com leve aumento de 1,1% em relação a 2016, na capital ― depois de dois anos de fortes quedas. “Foi um ano de transição até conseguirmos fechar 2017 no azul. O aumento foi pequeno, mas ele pavimenta o crescimento do comércio no ano que agora se inicia”, declara Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Em 2017, as vendas a crédito (1,6%) também foram melhores ante as comercializações à vista (0,6%).

 

Os melhores desempenhos das vendas a crédito se devem à diminuição da inadimplência e à queda dos juros, o que alonga os prazos de pagamento e diminui o valor da prestação. Outro fator favorável foi o aumento do volume salarial, fortalecendo o poder de compra dos consumidores, principalmente de itens de maior valor.

 

Na comparação com novembro, o varejo de SP registrou em dezembro crescimento médio de 26%. Os bônus pagos pelas empresas, como as participações nos resultados , e a injeção dos recursos do PIS/PASEP teriam ajudado a alavancar as vendas à vista, que saltaram 48,8%. Já o sistema a prazo cresceu bem menos (3,1%) em função da base forte propiciada pela Black Friday.

 

Com as liquidações pós-festas, a estimativa da ACSP é de que, no primeiro mês de 2018, o comércio paulistano mantenha a tendência de alta dos últimos meses e cresça entre 3% e 5% (sobre janeiro de 2017). A entidade lembra que as trocas de mercadorias, típicas nesta época, são uma boa oportunidade para o lojista porque o consumidor pode trocar por um produto mais caro ou comprar algo novo, atraído pelas promoções. As transações a prazo devem continuar melhor, puxadas pelos bens duráveis, beneficiados pelas reduções dos juros de mercado.

 

Fonte =  Imprensa Mercado & Consumo

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