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Magazine Luiza fez da nuvem seu ponto de virada para transformação digital

Mais digital do que nunca, e-commerce da varejista se tornou benchmark para o mercado. Companhia adotou Google Cloud para entregar mais agilidade

 

 

Ao invés de ser vista como uma varejista tradicional com presença digital, o Magazine Luiza transformou-se em uma plataforma digital com presença física. Por conta desse novo olhar, a varejista intensificou a adoção de tecnologias capazes de levá-la a um novo patamar. Caso do Apigee (software de gerenciamento de API e análise preditiva), Firebase (plataforma de desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis) e Google Cloud Platform. “Sugerimos que eles trabalhassem em uma plataforma em nuvem mais moderna”, conta Antonio Chaddad, gerente de contas do Google Cloud para o Brasil.

Todo esse olhar para a era da transformação digital teve início em 2013, quando a varejista percebeu a necessidade de mudar para se manter competitiva e digital. “Nosso sucesso teria sido muito difícil, senão impossível, sem a ajuda de várias tecnologias e equipes do Google”, afirma André Fatala, diretor de tecnologia da Magazine Luiza.

Para manter-se na liderança do mercado, mesmo após décadas neste posto, a varejista abraçou as ferramentas do Google, incluindo o G Suite.

Tecnologia não é o único fator de sucesso de um case de transformação digital como este. Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza, decidiu implementar dentro da empresa uma pequena equipe, comandada por Fatala, cercada de processos de TI, onde as pessoas receberam as chaves de todas as operações de comércio eletrônico da empresa e começaram a usar a plataforma de gerenciamento da Apigee API.

“A Apigee nos permitiu desacoplar nossos sistemas de back-end do front-end, de modo que foi mais fácil e mais rápido para minha equipe interagir com novos aplicativos, enquanto outras equipes mantiveram nossos sistemas legados de registro”, conta Fatala. Esse foi o pontapé inicial para a transformação digital que a empresa tanto buscava e, agora, possuía. Escalabilidade e lentidão não eram mais desafios a serem vencidos.

Focada na transformação digital, a varejista acelerou o desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis, momento em que o Firebase foi crucial para o sucesso. A API oferecida pelo Google reduziu a complexidade de criação de aplicativos necessários.

“Ficamos surpresos com a velocidade, que é fundamental em aplicativos de comércio eletrônico”, conta Fatala. E acrescenta que o Magazine Luiza já usava o Kubernetes (sistema de orquestração de contêiners open-source que automatiza a implantação, o dimensionamento e a gestão de aplicações) há algum tempo, dada sua utilidade na estratégia em nuvem.

Black Friday, o teste de fogo

Dada a necessidade de melhorar o desempenho e a estabilidade do site para o aumento de tráfego ocasionado pela Black Friday, Chaddad conta que o Magazine Luiza tomou uma decisão corajosa. Dois meses antes da data, a varejista conseguiu migrar toda parte de e-commerce para o Google Cloud Platform. “Não foi só trocar de lugar. Foi uma modernização. Eles saíram de uma infraestrutura em nuvem para uma mais moderna”, conta.

Foi assim que em 52 dias foi conduzida a migração de 113 aplicativos para a plataforma do Google Cloud. A decisão valeu a pena. A Black Friday de 2018 foi a maior da história, registrando níveis de tráfego de API bem mais altos que antes. A Apigee ajudou na execução, atendendo à demanda dos clientes em todas as plataformas, dando visibilidade a todas as atividades da API e dos aplicativos.

Para o usuário, o que se viu foi um carregamento bem rápido do e-commerce, incluindo todas as informações e imagens. Para a TI, ela saiu de uma plataforma tradicional para uma mais moderna, onde não é mais necessário gerenciar servidores – apenas aplicações.

Vendedores terceirizados

O Google Cloud Platform trouxe tão bons resultados que a varejista decidiu abrir a estratégia de comércio eletrônico para vendedores terceirizados. Hoje, o Magazine Luiza oferece suporte a mais de 3,3 mil vendedores e conta com 4,3 milhões de SKUs (unidades de produtos em estoque). Em 2016, o sistema legado de vendas e distribuição da empresa suportava 50 mil SKUs.

Na era do omnichannel, o Google Cloud Platform também ajudou a conectar as demandas do mundo físico e digital. Algo muito característico dos tempos atuais, quando o consumidor desfruta da conveniência de fazer pedidos pelo computador ou smartphone, mas ainda assim tem o hábito de ir até a loja física ver e retirar seus itens.

Para facilitar a vida do cliente, o Magazine Luiza criou 12 aplicativos in-store (nas lojas) para serem usados pelos vendedores e tornarem o processo de vendas, historicamente lento, mais ágil. Resultado: aumento das vendas de lojas físicas em quase 26% no primeiro trimestre de 2018.

FONTE : Françoise Terzian, para Computerworld Brasil

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