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Facebook iniciará em 2019 testes de conexão que substitui fibra óptica

Terragraph usará tecnologia de 60GHz da Qualcomm e visa eliminar necessidade de buracos e obras em ruas e calçadas

 

 

O plano do Facebook para conectar bairros e empresas de maneira wireless (sem cabos), conhecido como Terragraph, iniciará os testes de campo em 2019 usando uma tecnologia de 60 GHz da Qualcomm, segundo anunciaram as duas companhias na última segunda-feira (21/5).

Para quem não lembra, a rede social começou a falar sobre o Terragraph em 2016, como parte de um esforço para substituir a banda larga por fibra com uma onda wireless de 60 GHz. A tecnologia não substituiria o Wi-Fi, mas foi criada para oferecer uma alternativa aos cabos e à fibra óptica nas casas e empresas, acabando assim com a necessidade de buracos e obras em ruas e calçadas.

Agora nós temos uma data: 2019, a primeira vez em que a tecnologia será testada, de acordo com o gerente de marketing da Qualcomm, Jesse Burke. A implementação mesmo acontecerá depois, de acordo com o executivo.

O Terragraph deve iniciar seus testes de campo usando uma tecnologia chamada 802.11ay, a sucessora da 802.11ad, que chegou ao mercado por volta de 2016. Apesar de a 802.11ay poder ser usada dentro de casa, ela é normalmente considerada uma tecnologia wireless de transferência, fornecendo a conexão de “quilômetro final” diretamente para a sua casa.

Segundo Burke, a tecnologia 802.11ay de 60GHz forneceria banda larga com “dois dígitos” de gigabits na sua porta. (Fontes com as quais a Network World conversou citaram a faixa mais provável como entre 20Gbps e 30Gbps.) Você precisaria de algum tipo de roteador que pudesse receber esse sinal 802.11ay, da mesma maneira como precisa de uma entrada para conectar um DSL ou cabo.

O problema, se é que existe um, é que o sinal 802.11ay viaja distâncias curtas, entre 10 e 30 metros. Isso significa que muitas “small cells” precisariam ser instaladas pelo bairro, muito provavelmente dentro de uma rede mesh em que cada small cell possa falar uma com a outra, aponta Burke.

Elas também exigem uma linha de visão. Nos modelos teóricos que as duas companhias construíram, explica Burke, essas células ficariam em postes de luz, ou nos tetos ou laterais dos prédios.

Apesar do executivo da Qualcomm não poder falar sobre os planos específicos do Facebook, ele disse que os testes teriam como foco uma ou mais quadras de uma cidade. No último mês de fevereiro, o Facebook afirmou que estavam programados dois testes de campo com a tecnologia: em Budapeste, na Hungria, e em Kuala Lumpur, na Malásia. Um porta-voz da rede social se recusou a comentar mais sobre os testes.

 

Fonte = ComputerWorld

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